Quando compramos nossa nova casa, parecia o sonho perfeito: espaçosa, iluminada e por um preço inacreditável.
Mas logo começaram os sinais de que algo não estava certo.
Portas que eu fechava amanheciam abertas. Objetos mudavam de lugar sozinhos. E, durante a noite, ouvíamos passos arrastados no corredor.
Meu filho de 4 anos começou a reclamar:
— “Mamãe, o homem do canto não me deixa dormir…”
No início, achei que fosse imaginação infantil. Mas ele começou a ter crises de choro e se recusava a ficar no quarto sozinho.
Uma madrugada, resolvi verificar. Ao abrir a porta do quarto dele, vi uma silhueta parada no canto, observando a cama. Acendi a luz imediatamente… e não havia nada.
Na manhã seguinte, notei arranhões profundos na parede ao lado da cama.
Instalamos uma câmera para gravar à noite. Na primeira madrugada, às 3h13, vimos uma sombra surgir no canto do quarto. Ficou imóvel, como se vigiasse meu filho, até que a imagem ficou cheia de interferência. Quando voltou ao normal, a porta estava aberta.
Corremos até o quarto e encontramos nosso filho chorando, dizendo:
— “Ele tentou falar comigo…”
Decidimos chamar um especialista. Assim que entrou na casa, ele disse:
— “Vocês sabiam que o antigo dono nunca foi encontrado? Ele desapareceu misteriosamente. Essa energia ainda está aqui.”
Ele explicou que o espírito acreditava que a casa ainda lhe pertencia — e faria de tudo para permanecer.
Naquela noite, durante o ritual de limpeza, todos os objetos da sala caíram ao mesmo tempo, como se algo invisível tivesse se revoltado.
No dia seguinte, não tivemos dúvidas: fizemos as malas e saímos da casa para nunca mais voltar.
Até hoje, quando passamos em frente, meu filho fecha os olhos e repete baixinho:
— “Ele ainda está lá, mamãe…”
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